quarta-feira, 12 de dezembro de 2012


Levantava de manhã potro recém parido
Rompente
O que vai ser agora?
Ele se foi
E de mim roubou coisa que não desvendo

Há pingos de sangue no chão...
Manchas vermelho-ferrugem 

Ontem à noite, gritei com a falta
Do teu jeito de entrecortar minha cólera com carinho.

Neste instante, a lua paira sobre mim,
Gorda pesada sábia.

Não demora e é madrugada
Amanhã de manhã
O Sol furioso derreterá meu coração



quinta-feira, 6 de dezembro de 2012